quarta-feira, 2 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
O resgate da Memória é mais que necessário para dar voz ao Clamor de Justiça. E agudiza-se ainda mais em tempos de Comissões da Memória e Verdade que ausentam a Justiça do seu papel Social.
Na consciência dessas premissas, o Fórum Permanente da Anistia em Pernambuco, Coordenado pela Associação Pernambucana de Anistiados Políticos (APAP), com o apoio do Diretório Acadêmico de História Francisco Julião (DAHISFJ) e da Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH), promoverá próximo dia 29 de Outubro de 2013 - às 17 horas, no auditório do Centro de Educação (1º Andar) da UFPE-, o debate "Luta Contra a Ditadura Civil-militar Brasileira: As Vidas Interrompidas pelo Regime de Exceção no Brasil - O Caso Ranúsia Alves Rodrigues", onde igualmente será realizada uma homenagem a militante pernambucana que foi assassinada pelos agentes da Ditadura.
Convidamos a todos os interessados a comparecer ao evento, para juntos refletirmos também o momento atual, que sem dúvidas ainda traz reflexos duros e concretos dessa fase obscura de nossa história.
Na consciência dessas premissas, o Fórum Permanente da Anistia em Pernambuco, Coordenado pela Associação Pernambucana de Anistiados Políticos (APAP), com o apoio do Diretório Acadêmico de História Francisco Julião (DAHISFJ) e da Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH), promoverá próximo dia 29 de Outubro de 2013 - às 17 horas, no auditório do Centro de Educação (1º Andar) da UFPE-, o debate "Luta Contra a Ditadura Civil-militar Brasileira: As Vidas Interrompidas pelo Regime de Exceção no Brasil - O Caso Ranúsia Alves Rodrigues", onde igualmente será realizada uma homenagem a militante pernambucana que foi assassinada pelos agentes da Ditadura.
Convidamos a todos os interessados a comparecer ao evento, para juntos refletirmos também o momento atual, que sem dúvidas ainda traz reflexos duros e concretos dessa fase obscura de nossa história.
sábado, 19 de outubro de 2013
MANIFESTO
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baixo
a Ditadura! Palavra de ordem maior que aglutinou a esquerda brasileira no
período de 1964-1985, época que marcou a vigência de um regime de exceção no
Brasil, o qual tomou o terrorismo de estado como política institucional e a repressão
à oposição como uma máxima. Estamos em outro tempo, de uma constituição
democrática já aprovada, mas infelizmente, hoje no Brasil, e em Pernambuco particularmente,
essa palavra de ordem ainda permanece atualíssima, convertendo-se num verdadeiro
brado de liberdade que ecoa de cidadãos que querem apenas ser livres e gozar de
seu direito de protestar, constitucionalmente garantido e na realidade
ignorado.
DOPS,
Departamento de Ordem Política e Social, policia política instalada após o
golpe civil-militar de 1964 com a função de investigar e perseguir os
opositores ao regime, enquadrados como subversivos e tratados pelo estado como
infratores e classificados legalmente em Inquéritos Policiais Militares (IPMs),
num processo sem fundamentação jurídica formal e regras de comprovação, baseando-se
numa pressuposição de culpa do acusado, sempre em interpretações que lhe
desfavoreciam, submetendo o cidadão a prisões e torturas inclusive. Hoje, no
governo do neto de Miguel Arraes e aspirante a presidente da república, tragicamente,
refunda-se em Pernambuco, a polícia política, na condição de braço inteligente da
polícia militar, subordinada ao mandatário Psbista. Similarmente a criação da
Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações
Públicas (CEIV), do também ditadorzinho, com postura protofascista, Sérgio
Cabral.
Em
nada se dissociam desse cenário os últimos acontecimentos no Estado,
precisamente a repressão arbitrária, a violência gratuita e as prisões injustas
de manifestantes em protestos de rua, identificando “lideranças ou sujeitos de
destaque” nos atos e enquadrando-os como vândalos,
desordeiros, aliciadores e etc., com o objetivo traçado de destruir toda e
qualquer ação coletiva e/ou individual que desestabilize, ou mesmo fira a
imagem, do governo/governador pernambucano, com anseios de grandeza em
proximidade a ano eleitoral.
Os
estudantes de História da UFPE, igualmente não foram poupados dessa onda
institucional de repressão e criminalização aos movimentos sociais e militantes
em geral, empreendida pelo estado não liberto das engrenagens do capital - a
exemplo da corja de empresários donos das ‘empresas privadas de transporte
público’. Os estudantes Jonatas Marques, Emelly Clara, Jonas Augusto e Bruno
Torres, com os quais nos solidarizamos, foram detidos no calor da luta
coletiva; em protestos legítimos de organização popular e igualmente
manifestações que cobravam melhorias efetivas ao hoje lastimável sistema de
transporte público, sendo tratados como sujeitos perigosos a ordem e
malfeitores do bem coletivo, mascarando os reais cidadãos imbuídos de espírito
público no usufruto do direito.
A
Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH), através do Diretório
Acadêmico de História Francisco Julião (DAHISFJ) da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), na condição de Coordenação Regional do Nordeste, vem a
público manifestar seu total repúdio a todas essas ações hediondas,
desumanizadoras e anticonstitucionais levadas a cabo pelo estado de Pernambuco,
na pessoa do seu governador Eduardo Campos, mentor de uma política do
silenciamento das oposições - onde o diálogo são bombas, cassetetes, balas de
borracha, spray de pimenta e demais artefatos de dispersão popular - ainda que
estas ditas oposições expressem os anseios do povo e estejam no exercício
legítimo de um direito civil.
Mas a luta não para, a despeito do
que os nossos detratores planejam e esperam, a repressão não freará e nem
calará nossa expressão, apesar de sabermos que ainda não estamos numa real
democracia. Faremos valer nossos direitos na inspiração máxima que do poder do povo
nascerá um mundo novo!
Federação
do Movimento Estudantil de História – FEMEH
Diretório
Acadêmico de História Francisco Julião – DAHISFJ
Recife,
01 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
A REVOLTA DO BUZÚ!
Documentário sobre a série de
acontecimentos ocorridos na Bahia no ano de 2003, contra o aumento das tarifas
no estado. Passados 10 anos, a Revolta do Buzú continua sendo um ‘marco’ na
luta por melhores condições de transportes e tarifa.
Clique no player abaixo para assistir
o vídeo!
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
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